VOTOS E COMPROMISSOS DE OUTRAS VIDAS

Em vidas passadas podemos ter assumido votos e compromissos que ficaram gravados em nosso subconsciente e podem estar atrapalhando nosso progresso.

Votos são compromissos solenes feitos em cerimônias especiais por sacerdotes ligados a ordens religiosas. Os mais comuns são de pobreza, castidade e obediência. Algumas ordens faziam outros como de servidão, abnegação e de não manifestar riso e alegria.

Comumente descobrimos esses votos por dois meios: pela clarividência ou pela manifestação na vida da pessoa.

Uma pessoa dotada de clarividência pode perceber as marcas específicas na aura da pessoa.

Mas a maneira mais fácil e eficaz de descobrir se fizemos algum desses votos são os efeitos em nossa vida diária.

O voto de pobreza se manifesta na vida por dificuldades em progredir financeiramente. Geralmente a pessoa consegue pagar as contas, o dinheiro passa pelas mãos mas não fica. Se num mês sobrar R$ 100,oo surge uma despesa de R$ 90,00 e se foi a sobra. Na maioria das vezes essa pessoa é um profissional dedicado mas não consegue juntar dinheiro. Tudo se consome em despesa e pode ter dificuldade de pagar as contas do mês. Se for empresário ou prestador de serviços pode ter problemas sérios de cobrar pelo seu trabalho e sofre uma enorme quantidade de calotes. As pessoas tem a impressão que a pessoa esta ali para servi-las sem nada receber em troca. Isso acontece porque em uma vida passada a pessoa trabalhava sem nada receber, a ordem religiosa é que recebia e em troca fornecia a pessoa somente o necessário para sobreviver. Por isso a enorme dificuldade de cobrar que a pessoa tem. Vive com pena, atende de graça, dá desconto, deixa para que paguem depois. O interessante é que esses mesmo cliente que chora por desconto quando é atendido por outro profissional paga direitinho por serviço bem mais caro.

É que na aura da pessoa fica essa marca de “servir” ganhando pouco ou de graça”. E a pessoa tem dificuldades de cobrar ou de dizer um não aos abusados.

Muitas vezes a pessoa tem dificuldades de receber. Ela se sente constrangida ao receber um presente de valor e quer pagar ou retribuir de qualquer jeito. Ao fazer isso pode bloquear a prosperidade. A pessoa diz ao universo: “não quero presentes bons, quero sofrer para conquistar qualquer coisa” e o universo diz “ok, como você preferir”. A pessoa pode estar convicta que tudo deve ser conquistado com muito esforço e sofrimento. E desconfia do que veem fácil.

O voto de pobreza pode estar presente mesmo quando a pessoa tem uma situação econômica privilegiada. É a pessoa que tendo condições econômicas vive como pobre. Não se trata de ser economico mas de ser pão duro e se privar das coisas mais comuns. Por exemplo não tirar férias ou não descansar no domingo. A pessoa trabalha como louca e não desfruta de nada. Não vai a um bom jantar por que é muito caro, se viajar que ficar na casa dos parentes ao invés de ir a um hotel.

Pode se vestir mal, comer mal e não paga uma consulta médica para cuidar da saúde, quer tudo pelo SUS. Se tiver que comprar um remédio fica reclamando de ser muito caro. É o dono de restaurante que leva as sobras das mesas para comer em casa, o dono da loja de roupa que não usa um dos ternos que vende mas um comprado em brechó. É a mulher que não usa a batedeira de bolo para não gastar e bate o bolo a mão mesmo tendo artrite. É rico que vive como pobre e geralmente alguém da família como o filho ou marido torra todo o dinheiro que a alma abnegada economiza. É o desequilíbrio, tem  dinheiro mas não desfruta.

A prosperidade é feita de ganhar, gastar, guardar e investir. Reter o dinheiro simplesmente por medo não gera prosperidade. É preciso equilíbrio. Saber receber os presentes do universo, saber desfrutar das coisas e compartilhar é prosperidade tanto quanto ganhar dinheiro.

Uma coisa comum em quem votos em outras vidas é a cobrança de si mesmo. Ficar se cobrando pelo que não fez ou pelo que fez buscando uma perfeição inatingível é comum. Os sentimentos de culpa e medo são fortes. O medo e a culpa são as ferramentas que certos grupo religiosos usam para controlar as pessoas e fazer com que trabalhem pelos seus interesses. Esses grupos não querem que as pessoas sejam felizes pois ai fogem do controle. A pessoa que se sente culpada ou com medo pode ser manipulada e dominada, mantida na dependência. É a escravidão mental. Uma escravidão em que as correntes são o medo e a culpa.

Quando nos livramos do medo e da culpa somos livres, tiramos o poder de muitas pessoas. E elas ficam confusas, nos chamando de loucos ou rebeldes.

Por incrível que pareça a maioria das pessoas se sentem felizes com essas correntes mentais, se sentem seguras, parte de um grupo. Mas quando nos libertamos podemos ter um pouco de confusão e medo pois vivemos na escravidão tanto tempo que precisamos aprende a ser livres.

Existe um meio de romper esses votos? Sim existe. Há três formas de romper esses votos:

• Por evolução espiritual a pessoa se conscientiza do voto e ele se rompe.
• Por escrito a pessoa faz um documento renunciando ao voto.
• Por ritual a pessoa expressa sua vontade de renunciar ao voto. Esse método exige a presença de uma pessoa com poder sacerdotal para romper o voto.

O método que desenvolvi une essas três formas e costuma ter resultados excelentes.

Que tal romper os compromissos de outras vidas que lhe atrapalham? Experimente e não vai se arrepender.

RÉGIS CAANABARRO